A Estrada de Wolokolamsk

de Heiner Müller. Tradução: Fernando Peixoto. Direção: Esther Góes e Ariel Borghi

 

 

Matérias de Divulgação. Clique no link para abrir:

 

https://vejasp.abril.com.br/atracao/a-estrada-de-wolokolamsk/

www.youtube.com/watch?v=xUisJsWUp4I

www.youtube.com/watch?v=_W6I5h0mTiE&feature=share   -   (matéria a partir dos 8:20 minutos do programa)

https://jornal.usp.br/cultura/esther-goes-fala-sobre-a-peca-a-estrada-de-wolokolamsk/

 

 

 

Fotos do espetáculo: 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"A ESTRADA DE WOLOKOLAMSK"

de Heiner Müller

tradução: Fernando Peixoto

direção: Esther Góes e Ariel Borghi

 

COM

ESTHER GÓES

ARIEL BORGHI

MARCELO REIS

JEAN DANDRAH

LEANDRO BITAR

 

CENOGRAFIA : FERNANDO BRETTAS

CRIAÇÃO DE LUZ : FABIO RETTI

TRILHA SONORA : LINCOLN ANTÔNIO

FIGURINOS E ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO : LARISSA MATHEUS

 

EM CARTAZ NO TEATRO VIRADALATA

DE 23 DE FEVEREIRO A 14 DE ABRIL DE 2019

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 10 ANOS

  DURAÇÃO: 1H20 MINUTOS

Concebida em cinco quadros independentes, A ESTRADA DE WOLOKOLAMSK começou a ser escrita como um movimento que talvez pudesse ter evitado o naufrágio do regime socialista soviético na Alemanha Oriental (RDA). Diz o autor:"Era um projeto antigo. O caminho dos tanques de Berlim para Moscou, e de Moscou para Berlim. E depois de Moscou para Budapeste e Praga." Inspirada a princípio na obra homônima de Alexander Bek, que descreve fatos ocorridos na II Guerra Mundial, a peça dedica seus três últimos quadros diretamente à RDA : "são minhas três últimas cenas sobre a RDA. É uma peça onde somos os próprios atores. Um autodrama".

Em envolvente narrativa, abordando acontecimentos reais e imaginários, o autor sugere-nos um sentimento de melancolia diante do desaparecimento da RDA. "A ESTRADA DE WOLOKOLAMSK" foi escrita de 1985 a 1987. O muro de Berlim foi construído na madrugada de 13 de agosto de 1961. Müller afirma: "A peça foi feita de olho no fim do bloco socialista, um réquiem. A estrutura é transparente e simples, porque é diretamente política. Um quadro questiona o outro. Finalmente, o próprio observador é questionado".

O espetáculo compõe-se de cinco quadros:

ABERTURA RUSSA e FLORESTA PERTO DE MOSCOU : numa pequena unidade militar russa, durante a II Guerra Mundial, o fuzilamento de um soldado por deserção e a revogação da ordem soviética numa situação de exceção.

O DUELO : o levante do dia 17 de junho de 1953, ocorrido no regime socialista soviético na Alemanha Oriental (RDA).

CENTAUROS : uma farsa sobre a decadência real e simbólica do regime, asfixiado pela burocracia. A farsa na barriga da tragédia.

O ENJEITADO : finalmente a ruptura entre as gerações nas camadas dirigentes foi o estopim para a implosão do sistema.